quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Beggining to See the Light

Pois é, depois de praticamente três anos, aqui estou eu de novo trabalhando em um novo álbum. O último foi o “Dancing on the Bottleneck”. De lá pra cá não aconteceu muita coisa musicalmente, mas esse novo trabalho está bem diferente.
Ainda continuo trabalhando de forma independente, mas pela primeira vez com a participação de um produtor: Kit Frymier.


O Kit é um amigo e uma espécie de agitador cultural. Ele é americano (o que só quer dizer que ele nasceu em um determinado espaço geográfico), e antes de vir para o Japão dar aulas de inglês, vez várias coisas, mas o que talvez vocês achem muito legal é que ele manja de animação 3D. Ou seja, ele trabalhava na indústria do cinema americano em Hollywood! Ele se envolveu pra valer com música quando mudou para Nagoya, Japão, há cerca de quatro anos. Desde então já tocou baixo em duas bandas de rock.

Estamos ainda em fase de composição e pré-produção. E desde o início tenho tentado uma aproximação diferente. Enquanto em todos os outros álbuns a letra dava formato à música, dessa vez optei por ignorar letras e criar apenas música, o que tem dado bons resultados. Nesse momento já tenho demos de mais ou menos dez músicas que estão nas mãos de uma cantora, a Nanako, que vai “experimentar” em cima delas. Não conheço ainda a Nanako, nem sei como e a voz dela. Mas estou ansioso.

Essa é a beleza de ter um produtor: não ter que se preocupar com nada e poder se concentrar na música. Você precisa de um baterista (e bateristas são sempre um problema) e o Kit arruma dois! Você quer uma cantora, e lá vem ele com a Nanako. Você precisa gravar e ele chega com todo o equipamento necessário. Além de dar grandes sugestões e idéias!

Alguns amigos perguntaram sobre as músicas, como elas são etc. O que eu posso dizer pra vocês é que vocês vão ter que esperar. Mas estou muito satisfeito com o resultado.

Estamos caçando um nome para esta banda (apesar de, até o momento, não ser exatamente uma banda). Provisoriamente estamos chamando de “Amorpho Phallus”, que é a maior e mais fedida flor do mundo. Apesar de ter uma relação com o “Les Fleurs du Mal” (por ser uma flor e não por feder), não estou satisfeito. O Kit gostou. Eu acho muito “death metal”. Por isso aceito sugestões. Tem um nome que eu gosto muito, mas não sei se encaixa: “Mind Expander Mobile Unit" (Unidade Móvel para Expansão da Consciência), Memu... ou talvez Meme (Lê-se Mim)... (qualquer tipo de cultura popular na mente do homem moderno em todo o mundo).

6 comentários:

  1. amor, eu sou a pessoa mais feliz do mundo com essa noticia, isso significa q vc não esta mais naquele processo arnaldo antunesco: "socorro eu não estou sentindo nada..." rsrrsrs
    gostei muito do lance de vc criar a música, ao invés de sentimentalizar a letra.. já haviamos conversado sobre isso, vc lembra?
    michele
    gostaria muito de conhecer o material cru, sem letra, pra poder sacar o q ta dentro da sua cabeça.. acho q a muscia fala por si só e esse processo é fantastico..
    meu querido, tudo q diz respetio a vc mora dentro de mim tb, e isso não é sexual, seu puto!!! rsrsrs
    amo vc infinitamente e compartilho desse seu novo momento criativo.. da forma q vc quiser..
    LOVE
    o nome da banda poderia ser "8" e todo seu simbolo do infinito... assim mesmo, meio prince.. rsrsrsr
    beijos

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  2. michele diz: fui eu q escrevi, mas publiquei anonimo pq tava com preguiça de criar uma conta

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  3. Sei que você vai ficar muito brava por eu estar respondendo um mês depois, mas espero que você continue aparecendo por aqui. As sugestões estão devidamente anotadas. Beijos.

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  4. Outro dia estava pensando num nome para uma música aqui e como ela está em francês e é um pouco indecente, imaginei algo como "Je suis allé déjà, et toi?". Mas o anjinho da minha timidez falou mais alto e deixei quieto...É foda dar nome às coisas, mas, de acordo como os etimologistas, é essa a função mais básica do homem na Terra. Não sou homem então???

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  5. Essa história de dar nome é um grande problema. E muitas vezes não serve pra nada, as pessoas acabam chamando a gente (e as coisas) do nome que elas querem. Aqui, por exemplo, quase todo mundo me chama de Harry. Acho que é por causa da minha varinha mágica.
    Quanto a sua questão existêncial em francês, segue-se a seguinte indagação: それが良かったですか?

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