Alguns períodos da minha vida são cheios de sincronicidades. Por exemplo, na mesma semana em que decidi dar início aos trabalhos deste novo álbum, chegou pelo correio vindo do Brasil o novo livro do Mateus Machado, bom amigo, poeta e letrista com quem já trabalhei. Foi mais ou menos como se alguma coisa dissesse: “vá em frente, o que você precisar será provido”.
Desenterrei uma música que tinha pronta e que nunca gravei pra começar a trabalhar. Daí, quando vi as fotos com o TP4 tomei um pequeno susto. O Dudu, tecladista da banda, fazia o cumprimento vulcano. E usou o mesmo para autografar o CD. Acontece que a minha música, aquela que iniciou os trabalhos do disco, em um determinado trecho da letra diz: “she’s the final frontier, and no man has gone there before. I’m gonna be your captain Kirk, I gonna go everywhere that I can”. Seria esse mais um sinal? Então em meio a todas essas referências à “Jornada nas Estrelas” talvez algo esteja tentando me dizer para “explorar novos e estranhos mundos, procurar novas formas de vida e civilizações, audaciosamente ir onde nenhum homem jamais esteve”.
Ou talvez eu seja como Casaubon, o personagem do romance “O Pêndulo de Foucault” de Humberto Eco. Achando significados onde não existe nenhum e criando uma teia de fantasia ao ponto de modificar a realidade.
“Vida longa e próspera”!
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