sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Synchronicity

Alguns períodos da minha vida são cheios de sincronicidades. Por exemplo, na mesma semana em que decidi dar início aos trabalhos deste novo álbum, chegou pelo correio vindo do Brasil o novo livro do Mateus Machado, bom amigo, poeta e letrista com quem já trabalhei. Foi mais ou menos como se alguma coisa dissesse: “vá em frente, o que você precisar será provido”.
Desenterrei uma música que tinha pronta e que nunca gravei pra começar a trabalhar. Daí, quando vi as fotos com o TP4 tomei um pequeno susto. O Dudu, tecladista da banda, fazia o cumprimento vulcano. E usou o mesmo para autografar o CD. Acontece que a minha música, aquela que iniciou os trabalhos do disco, em um determinado trecho da letra diz: “she’s the final frontier, and no man has gone there before. I’m gonna be your captain Kirk, I gonna go everywhere that I can”. Seria esse mais um sinal? Então em meio a todas essas referências à “Jornada nas Estrelas” talvez algo esteja tentando me dizer para “explorar novos e estranhos mundos, procurar novas formas de vida e civilizações, audaciosamente ir onde nenhum homem jamais esteve”.
Ou talvez eu seja como Casaubon, o personagem do romance “O Pêndulo de Foucault” de Humberto Eco. Achando significados onde não existe nenhum e criando uma teia de fantasia ao ponto de modificar a realidade.
“Vida longa e próspera”!

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