quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Words

Como disse certa vez John Lennon, “words are flowing out like endless rain...” As canções começam a tomar forma.


As profecias se concretizam. Vocês, meus amigos que vêm acompanhando este modesto registro, devem se lembrar de como a chegada dos livros do Mateus no início do processo de composição pareciam um sinal, uma forma de benção. É justamente daí que uma das letras se originou. Acabou virando uma parceria!


No post passado citei “Boyblue & Rainbow Girl”. Esta letra, apesar de ainda não finalizada, já adquiriu importância. É totalmente autobiográfica e conta a nossa história (minha e da Pollyana).




E agora temos “Set Me Free”! Que dá vontade de sair dançando toda vez que eu escuto.


O que nos leva a uma outra questão. Kit, a gente quer ouvir essas músicas!! O pessoal está perguntando como elas são e pedindo pra ouvir. Pelo Orkut, por email, pessoalmente.
A grande pergunta de todos é como elas são?


Bom pra quem me conhece do “Authopsia” já adianto que elas passam longe do Trash Metal e similares. Pra quem lembra do “Raindrops”, tem uma pitada daquele Power Pop Bubblegum. Pros fâs do “Zhen Brasil” tem uma música que, de certa forma, tem uma ligação. E pros órfãos do “Les Fleurs du Mal”, tem aquele charme “Alternative Rock” depressivo. Além, é claro, de manter aquela mentalidade “tocar o que der vontade”. Mas a novidade fica por conta de uma quedinha pra dança. Provavelmente adquirida durante a passagem pelo “Tomo Shagger and his Marmites”.

domingo, 12 de outubro de 2008

Birthday


As coisas caminham lentamente. Quer dizer, em relação à composição e produção do álbum. Já em relação ao resto, um turbilhão se instala. Mas vamos com calma...

As primeiras experiências vocais com a Nanako serviram de inspiração e agora já temos uma música quase finalizada. A parte instrumental está pronta, a seqüência praticamente definida, o solo precisa de uns poucos retoques, a letra carece de mais alguns versos e precisamos gravar os vocais. O incrível é que essa era uma música que já tinha melodia e letra. Porém gravamos apenas a estrutura básica, que, aliás, não me agradou muito. Foi dessa forma cru que eu quis que a Nanako ouvisse a música. Não falei nada sobre a melodia e a letra que existiam e deixei-a “viajar”. A melodia que ela trouxe realmente transformou a música, e ajudou a definir o arranjo. Foi assim que “Sacrifice Her” virou “Boyblue & Rainbow Girl”! E já faz algumas semanas que eu não consigo tirar a música da cabeça! E tem um bônus. Toda essa aventura me lembra aquelas histórias de como “Yesterday” se chamava “Scrambled Eggs”.

Enquanto isso, no mundo real... As incertezas e dúvidas voltaram. Pollyana e eu estamos inseguros em relação ao Japão. Tudo está muito difícil. É a crise! O dinheiro mal dá pra pagar as dívidas e manter a casa. E a sombra do desemprego paira sobre a comunidade brasileira...

Passadas algumas semanas, tivemos nossa primeira experiência num estúdio. Kit e eu fomos ao ALA, o Centro Cultural de Kani. Devia ter tirado algumas fotos. Trata-se de um complexo cultural público para uso de qualquer cidadão. São dois teatros, três estúdios musicais, uma sala de mixagem, diversos espaços para eventos, acesso a internet, oficinas de marcenaria e outros. E foi no estúdio 3 que ouvimos as músicas em alto e bom som! Não é por ser o pai da criança, mas essas músicas estão boas. Nesse dia basicamente testamos os equipamentos do estúdio. Mas que deu uma vontade danada de tocar ao vivo deu. Não descartamos essa idéia.


De volta ao mundo real... No dia seguinte foi meu aniversário e reunimos os amigos em uma costelaria brasileira que abriu perto de casa. Da ala internacional foram o Kit, o Dareen e o Fushimi. E a nossa turma no Japão: Marcão, Elisa, Sandro, Kátia, Ricardo, Lú, Gustavo, Eve, Ana, Cristiano, eu e a Pollyana, lógico (Tomara que eu não tenha esquecido ninguém). É lógico que faltaram todos vocês (e vocês sabem quem são). Mas vamos citar os que mandaram parabéns e não deu tempo de responder: André, Andrei, Michele, Zeza, Reginaldo, Cassiano, Pâmela (aliás, obrigado por todas as mulheres saindo de bolos e etc, a Pollyana não gostou muito), Adriana. Nesse dia foi lançado um desafio envolvendo feijoadas, pizzas de banana e cavalgadas. Mais sobre o tópico num futuro próximo. O estranho é que o inferno astral este ano veio atrasado. O mês anterior foi bem tranqüilo, mas no dia seguinte ao aniversário o carro quebrou, a crise piorou, vieram os estresses e surtos. Mas a vida é assim mesmo.